sábado, 2 de junho de 2012

AO LIVRO


Quando leio,sinto-me viva
Ao virar as páginas
Impregnada de emoções e de sonhos.
As palavras escritas não podem ser extinguidas.
E quando são belas, nunca perdem o fulgor e a frescura do impacto.
É sempre aquela sensação, como da primeira vez...
Não há embustes, não existem máscaras, não há engano que perdure.
São compassos.
De ansiedade, de alegria, de tristeza...
De espera...
Página cinco, página noventa, página cento e setenta e três.
Palavras que os meus olhos lêem, que penetram na minha mente,
que ficam guardadas no meu coração.

Eu vivo no mundo irreal [?] dos livros, por entre capítulos relidos vezes sem conta, folhas amareladas pelo tempo, por entre o cheiro das folhas imprimidas recentemente, por entre desfechos, sentimentos descritos.

Há lugar para mim no mundo real?...

Um comentário:

  1. Com um poema tão belo como o seu eu penso que eu mesmo que tenha lugar no mundo real, eu ainda prefiro o mundo dos livros, este teu poema no caso me lembrou de minha Poetisa preferia Florbela Espanca, A Bela Flor da Minha Esperança, beijos.

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