segunda-feira, 4 de junho de 2012

NOITE DE SOLIDÃO


Anoitece a alma exposta
Fria sem o calor que emana do teu corpo.
E espero por ti
Na sombra das horas
No mundo inconstante dos meus pensamentos.
Espero por ti e a chama desvanece
Por entre os ponteiros do relógio que anunciam a tua chegada,
A cada minuto, a cada hora…
Adormeço por um segundo no sonho que foi o nosso,
Longe do tempo, da vida efémera.
E outro segundo que passa, em rodopios constante e lentos
Como a dor que me atormenta.
E tu não chegas, não voltas na volta das horas,
Nos raios de sol da manha que aquecem o corpo
E cessam a alma gélida para mais uma noite de solidão.

Um comentário:

  1. Certas coisas e pessoas não voltam nunca, e por mais que suas ausências doam, e que esperemos, parece que eles não voltam nunca.

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