segunda-feira, 11 de junho de 2012

NOITE ETERNA


Noite eterna,que desprezas a luz!
Sinto-te.

Saboreio-te,
Escuridão,que pelo dia repulsa tens!

Com o teu véu vaporoso e triste
O céu milenar semeias de estelas.

Vagueio entre a morte
Entre os teus fragmentos.
Despojos de guerras

Murmúrios distantes
Ecoam em ti,
procuram o vento.


Noite, és feita de incertezas.

Assim como a minha alma:
Magoada!
Semi-Enterrada!

Um comentário:

  1. Nas sombras da noite tudo faz sentido, e no seu silêncio eu não ouço os meus gritos, de dor e de horror, eu fico com um pouco de inveja de poetas como você que escrevem tão bem sobre a noite, e o que ela faz em nossas almas, muito lindo.

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