sábado, 16 de janeiro de 2010

NADA VAI NOS SEPARAR


Nada é tão bom como o amor
Nem tão verdadeiro como o sentimento
E eu estou aqui
Perdido nesta escuridão
Preciso de ti para encontrar o caminho.
Não me deixes afundar
Nas marés deste mundo vazio...
Tu conheces o meu mal sem nome...
Esta angústia que nos devora...
Também tu caminhaste sozinho
Procurando algo que não sabias o que era,
Mas que tinhas a certeza que estava lá,
Esperando por ti.
Encontraste-o?
Tens-lo agora nas mãos...
Completa-te?
Ou continuas sentindo
Uma parte de ti em clamor tortuoso,
Gritando por algo que te escapa?
Eu despedaçaria todos aqueles
Que te ousassem olhar de cima...
Pois nada foge de ti, Morte...
O teu olhar terno ultrapassa-me...
Leio em ti os meus sentidos,
Soltos com o teu respirar...
E nada jamais nos vai afastar...

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