sexta-feira, 16 de abril de 2010

TEMPESTADE GÓTICA


Meu horizonte caiu em trevas
Nuvens negras formando a minha escuridão
Traz o dilúvio de minhas lágrimas
Obscuro alívio de minha alma
Meu sacrifício carnal
Minha dor ferina como um raio
Queima-me
Drena-me ao frio
Congela-me em morte
Tão calma e assustadora
Esta que me visita
Em minha depressão
Uma tempestade gótica
Um vazio solitário
Ouço-te chegar levemente
Quero que me leves contigo
Oh! Morte desejada
Tens esta essência tão perfeita
Encanta-me a mais profunda melancolia
Conceitua-se em meu odiar
Derramas meu rubro sangue maldito
Que triste felicidade poder partir contigo
Neste ultimo suspirar
Nas minhas ultimas forças
Sejas então minha eterna companhia.

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