terça-feira, 8 de maio de 2012

LUAR


Vivia na solidão uma tristeza imensa,
maior que lagos, rios e oceanos.
Fui espectro surdo, mudo e cego.
Somente a luz do sol permitia o meu viver.
Vagou minh'alma em ruas, praias e parques.
Na noite da treva...sob o luar da incerteza.
Nos fiapos de luar coloquei minhas magoas.
Muitos dias e noites se passaram!
Numa noite clara surgiu a Lua!
Entrou em mim sem pedir licença...
Instalou-se dentro de mim e ficou
Não sei dizer a hora que chegou.
Somente sei dizer que com ela
a minha felicidade voltou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário