sábado, 5 de maio de 2012

SILHUETA


Entre a magia exposta pelo transpirar das árvores,destaca-se na noite escura uma silhueta de solidão e doce malícia.
O seu movimento é calmo e sábio, passeando por entre folhas mortas sem provocar um único ruído.
Vejo o luar refletido nos seus olhos como uma chuva de brilhantes.
E observo incessantemente, apaixonada por cada movimento,cada olhar hipnotizante que me revela aos poucos o seu manto negro de veludo, roçando nas ervas silenciosamente.
Essa silhueta de solidão era tua, gato preto que passeias por mim nas horas de tédio.

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